GREVE dos servidores técnico-administrativos da UFG
Servidores técnico-administrativos de 32 universidades federais iniciaram nesta segunda-feira greve por tempo indeterminado. Segundo a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), a paralisação afeta o funcionamento das bibliotecas, laboratórios, restaurantes e hospitais universitários.
Eles reivindicam melhores salários e a retirada de um projeto de lei, enviado pelo governo, que limita a expansão dos gastos com pessoal em 1,5% acima da inflação. Também protestam contra a transformação de hospitais universitários em fundações estatais. "[Isso] Cria uma onda de terceirização prejudicial à categoria", diz João Paulo Ribeiro, coordenador-geral da Fasubra.
Os grevistas pedem aumento no piso da categoria, que varia de R$
Serviços essenciais, como segurança e saúde, terão 30% do funcionamento normal. Bibliotecas e restaurantes universitários fecham as portas.
Em resposta à greve, o Ministério da Educação divulgou nota dizendo que "a greve em nada contribui para os avanços das negociações em curso", referindo-se à reunião marcada para 6 de junho entre representantes dos ministérios do Planejamento e Educação e o sindicato.
O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, diz que a greve "traz prejuízos às demais categorias, como estudantes e professores, e à comunidade em geral".
Fonte: FSP
Fonte: Sint-UFG