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CONHEÇA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS GEOAMBIENTAIS

O curso de Ciências Geoambientais é um novo curso que será oferecido a partir do primeiro semestre 2009 pelo Instituto de Estudos Sócio-Ambientais - IESA/UFG

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS
 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico do Curso de
Ciências Geoambientais
 
Comissão de elaboração:
 
Profa. Dra. Cláudia Valéria de Lima
Prof. Dr. Juliana Ramalho Barros
Prof. Dr. Ivanilton José de Oliveira
Prof. Dr. Laerte Guimarães Ferreira
Prof. Dr. Juan Bernardino Marques Barrio (presidente)
 
Goiânia, novembro de 2008
Sumário
 
 

1.     Apresentação ................................................................................
2.     Origem do Curso de Ciências Geoambientais ...................................
3.     Concepção do curso ......................................................................
        Objetivos ...............................................................................
        Perfil do egresso .....................................................................
        Habilidades do egresso ............................................................
4.     Diagnóstico do Curso ....................................................................
        Recursos humanos ..................................................................
Docentes ......................................................................
Apoio à gestão administrativa ........................................
        Infra-estrutura ........................................................................
              Espaço-físico ................................................................
               Laboratórios/Núcleos ....................................................
              Planetário .....................................................................
5.     A proposta curricular ....................................................................
5.1. Princípios gerais do curso .......................................................
5.2. Estrutura curricular ................................................................
5.3. Ementas das disciplinas ..........................................................
5.4. Metodologia de Ensino ...........................................................
5.5. Sistema de avaliação dos processos de Ensino e Aprendizagem ..
6. Considerações Finais .....................................................................
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1. Apresentação
 
Desde o início desta última década, a oferta de vagas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, segundo o INEP, cresceu da ordem de 55%, só que de forma diferenciada no que diz respeito ao fomento público (28%) em contraposição ao particular (72%). Com o objetivo de diminuir esta diferença, o setor público tem promovido ações que permitem a ampliação do número de vagas neste setor, possibilitando a inserção no ensino universitário de um maior número de jovens brasileiros. Ainda mais evidente se revela esta importância quando se considera a qualidade de ensino nas IES públicas, formadoras da excelência.
No sentido de amenizar estas diferenças foi publicado o decreto nº 6096, de 24 de abril de 2007 instituindo o Programa de Apoios a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais –REUNI. Este Programa tem o objetivo de criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais.
Neste contexto nacional, a UFG incrementou os atuais e implementa novos cursos de graduação, entre eles o de Ciências Geoambientais, através do Instituto de Estudos Sócio-ambientais (IESA).
O IESA surgiu como Unidade de Ensino da UFG no final de 1996, em conseqüência do desmembramento do então Departamento de Geografia do Instituto de Química e Geociências (IQG). Esta separação possibilitou a autonomia administrativa e acadêmica do curso de Geografia, permitindo que esta área de conhecimento desse um salto qualitativo, principalmente nas suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
No entanto, como o próprio nome indica, o IESA pretende ampliar seu campo de atividade, originalmente restrita à área de Geografia. Meio Ambiente e Turismo são duas áreas em que já vêm sendo desenvolvidas atividades de pesquisa e, surge esta proposta de criação do curso de Ciências Geoambientais.
O documento do Projeto Pedagógico do curso de Ciências Geoambientais que aqui apresentamos, buscou reunir as propostas das diferentes áreas de conhecimento que se encontram hoje configuradas no IESA da UFG, através das contribuições do seu corpo docente e, baseando-se nas legislações vigentes, interna e externamente à UFG (LDB –lei nº 9394 de 20/11/1996 e suas alterações e regulamentações, Diretrizes Curriculares do Conselho Nacional de Educação -CNE, no Estatuto e Regulamento Geral dos Cursos de Graduação da UFG).
Esta proposta apresenta dois momentos: um primeiro que corresponde aos quatro semestres inicias composto por um rol de disciplinas obrigatórias fundamentais para a formação do profissional que se busca; e um segundo, a partir do quinto semestre do curso no qual, para flexibilizar as escolhas, reduziram-se o numero de disciplinas obrigatórias e de pré-requisitos, ampliando a possibilidade de oferta e o elenco de disciplinas optativas, visando o desenvolvimento pleno do currículo.
Com as 200 horas de atividades complementares, relacionadas à vida acadêmica, e as 128 horas de disciplinas de Núcleo livre, acreditamos estimular e valorizar outras atividades e áreas de saber, além daquelas vivenciadas nas disciplinas curriculares. Muitos programas de disciplinas foram pensados, repensados ou criados procurando conciliar as demandas institucionais e a conjuntura profissional que julgamos ser uma formação do Cientista Geoambiental.
A proposta aqui apresentada contempla o atual corpo docente do IESA, e as novas contratações de recursos humanos que devem ser realizadas ao longo da implementação do currículo, bem como, a infra-estrutura de laboratórios, salas de aula, equipamentos e recursos que dispomos no momento, com as devidas implementações a serem efetuadas com recursos do REUNI.
Cabe ressaltar que o Projeto Pedagógico do Curso -PPC- de Ciências Geoambientais do IESA-UFG, deverá ser avaliado de forma continua e sistemática como forma de proceder aos ajustes necessários para o bom andamento curricular. Cabe a nós trabalhar neste processo, impulsionando esta trajetória e dando os contornos da atual conjuntura político-pedagógica.
 
2. Origem do Curso de Ciências Geoambientais
 
A tarefa de modificar a educação brasileira tem impulsos na LDB (1996) e vem sendo desde então no âmbito universitário, sobretudo nos cursos de graduação. Faz-se presente também no Programa de Apoios a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais –REUNI, apesar de que esta percepção tenha também sido sentida, demandada e apontada no âmbito da própria unidade acadêmica do IESA. Neste contexto, o curso de Ciências Geoambientais é concebido.
A Terra é um planeta dinâmico!
Há tempos, os profissionais das Geociências nos mostram evidências de uma Terra em constante evolução, quase imperceptível à escala de tempo humano, abrupta e catastrófica à escala das épocas, períodos e eras geológicas. Há aproximadamente três bilhões de anos, surgem as primeiras formas de vida capazes de realizar fotossíntese, as chamadas cianobactérias. Os grandes depósitos de minério de ferro encontrados no mundo estão diretamente relacionados à esta atividade fotossintética inicial, quando, em torno de 2.2 bilhões de anos atrás, o ferro dissolvido nos oceanos primordiais aprisionou o oxigênio (O2) liberado pelas cianobactérias para formar principalmente hematita (Fe2O3) e magnetita (Fe2O3.FeO). Estima-se que este episódio, de dimensões globais e únicas, consumiu uma quantidade de oxigênio 20 vezes superior àquela encontrada atualmente na atmosfera, cuja formação também dependeu da atividade das cianobactérias, as quais, progressivamente, passaram a consumir cada vez mais CO2 e a liberarem O2.
Em 1960, pela primeira vez os geólogos encontram evidencias físicas sobre a teoria da deriva continental. Os continentes já estiveram juntos: à época da Pangea (quando toda a superfície terrestre formava um único continente) e Gondwana (um único continente englobando as superfícies hoje encontradas no hemisfério sul), e estão sempre em uma situação de tensão. Suas colisões e distensões dão origem às grandes cadeias de montanhas, das quais surgem as abissais fossas oceânicas e as grandes bacias continentais (como as bacias Amazônica, do Paraná e do São Francisco).
Por outro lado, os indícios mais antigos da vida humana no planeta remontam há 200.000 anos, e no bioma Cerrado, há evidencias da ocupação humana organizada, com uso de ferramentas, fogo e coleta de frutos aproximadamente 9000 anos atrás.
Os ritmos das transformações na Terra ocorrem de forma lenta, gradual, aparentemente “natural”, até fim do século XVIII, quando surgem as primeiras máquinas a vapor e, com elas, a revolução industrial e uma nova percepção do poder da energia em transformar e redefinir o planeta.
Ao final do século XIX, o petróleo molda um novo padrão civilizatório, uma nova Geografia mundial e, em formas amplas e drásticas, uma nova relação homem-natureza, marcada, acima de tudo, por mudanças que afetam, em escala global, todo o funcionamento do sistema terrestre. Vivemos, em toda a complexidade, riscos e esperanças, um Admirável Mundo Novo... Da tecnologia, que nos trouxe novas fronteiras e possibilidades nunca antes inimagináveis... À perda, de 35% de todas as florestas tropicais (e aproximadamente 45% do Cerrado, nos últimos 40 anos)... Um aumento real, a partir de 1900, de 0.5º na temperatura... E a um aumento da população mundial de cerca de dois bilhões de indivíduos, desde 1950. Em relação ao Brasil, é como se estivéssemos crescendo, nestes últimos cinqüenta anos, uma cidade de Anápolis mensalmente... 
Este cenário de mudanças, que por ocorrerem a taxas exponenciais são de difícil assimilação, seja por nós, seres humanos, seja pelo sistema terrestre como um todo e o meio ambiente, em particular, exige novos profissionais, capazes de transitarem entre as várias fronteiras do conhecimento.
Profissionais que consigam compreender a natureza complexa e integrada dos processos ambientais, os quais, necessariamente, devem ser observados em diferentes escalas e interpretados à nível das várias esferas que compõem o sistema terrestre (litosfera, biosfera, atmosfera), tendo como referência espacial a bacia hidrográfica.
Profissionais que consigam, de forma sistêmica e hierárquica, descrever, quantificar e valorar os diversos serviços ambientais e impactos de natureza antrópica, bem como projetar cenários futuros, imprescindíveis à efetiva governança do território e de seus recursos naturais.
 
3. Concepção do curso
 
O curso de Ciências Geoambientais da UFG, que é oferecido na modalidade de Bacharelado e na forma presencial, está concebido, estruturado e fundamentado em disciplinas básicas vinculadas, entre outras, às geociências, geografia, ciências do solo e ecologia de paisagens. Assim, o futuro profissional poderá trabalhar com as relações envolvendo a litosfera-biosfera-atmosfera, bem como compreender e intervir em questões ambientais que permeiam entre as rígidas fronteiras profissionais ainda vigentes. Da mesma forma, este profissional deverá ser instrumentalizado quanto ao uso de imagens de satélite e dados cartográficos em geral, ao mesmo tempo em que estar capacitado para analisar estes e outros dados, através de ferramentas computacionais e estatísticas.
        Entre vários exemplos pertinentes à atuação em potencial deste futuro profissional, podemos citar um problema freqüente em nossos noticiários, o desmatamento. Na perspectiva do nosso Cientista Geoambiental, este problema deverá ser formulado em toda a sua complexidade: biofísica (o fragmentação de ecossistemas, comprometendo a biodiversidade); geoambiental (comprometimento dos aqüíferos, impacto no ciclo hidrológico, maior risco de erosão, comprometimento da qualidade do solo e dos recursos hídricos); atmosférica (desmatamentos implicam em maior albedo, maior liberação de CO2, maior temperatura, menos chuvas); antropogênica ( deslocamentos de populações tradicionais); econômicas (mudanças na propriedade da terra, desmatamento evitado pode gerar créditos de carbono).
Princípios norteadores da formação profissional
  • Compromisso com a construção do conhecimento, com a cultura brasileira e com a democracia;
  • Compromisso ético com a vida em suas diferentes manifestações naturais e sociais;
  • Respeito à pluralidade de indivíduos, ambientes, culturas;
  • Compromisso com a qualificação e competência profissional;
  • Capacidade de orientar e elucidar a tomada de decisões na implementação de alternativas ambientais.
3.1. Objetivos
 
            O curso de Bacharelado em Ciências Geoambientais tem como objetivo geral formar profissionais devidamente habilitados a desenvolver atividades de ensino, de pesquisa e de aplicação técnica, nos campos gerais e específicos da ciência geoambiental, garantindo sua autonomia científica, técnica e profissional.
No que respeita aos objetivos específicos espera-se que o cientista geoambiental tenha:
  • Atuação propositiva na busca de soluções relativas às questões ambientais;
  • Envolvimento permanente com os fundamentos teóricos e metodológicos das ciências geoambientais;
  • Desenvolvimento constante de suas habilidades gerais e específicas;
  • Capacidade para equacionar e propor soluções para problemas relativos ao uso de recursos naturais;
  • Capacidade de projetar cenários futuros imprescindíveis à efetiva governança do território;
 
3.2. Perfil do egresso
 
            Os princípios gerais de formação vigentes na UFG e a legislação orientam a definição do perfil do egresso no curso de Ciências Geoambientais da UFG. Nesse sentido, entendemos como princípios básicos para o perfil do egresso:
  1. Domínio da relação entre o conceitual e o empírico e sua aplicação na pratica efetiva da atuação profissional;
  2. Capacidade de estabelecer a interação com o mundo do trabalho, os princípios da cidadania e os compromissos éticos com a natureza;
  3. Domínio dos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos das ciências geoambientais;
  4. Respeito à pluralidade profissional na busca da inter (trans) disciplinariedade do conhecimento;
  5. Capacidade para elaborar propostas visando soluções relativas as questões geoambientais;
  6. Entendimento das dinâmicas sociais e naturais no processo de produção/organização do ambiente;
 
3.3. Habilidades do egresso
 
1.     Analisar, interpretar e representar as diversas manifestações do conhecimento geoambiental;
2.     Dominar métodos e técnicas instrumentais, laboratoriais e de campo, relativas à produção do conhecimento geoambiental;
3.     Articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico dos processos que envolvem o ser Humano e a natureza;
4.     Processar e analisar dados ambientais;
5.     Articular e explicar elementos naturais e humanos;
6.     Organizar e dominar os conhecimentos sobre a natureza e a sociedade;
7.     Planejar e elaborar programas, planos e projetos aplicados aos espaços urbano e rural, a partir dos fenômenos geoambientais;
8.     Analisar e executar programas, planos e projetos aplicados aos diferentes espaços.
 
4. Diagnóstico do Curso
           
4.1. Recursos humanos
 
4.1.1.Docentes
O Instituto de Estudos Sócio-Ambientais conta, atualmente no seu quadro docente com 27 professores, sendo, 22 doutores, 3 doutorandos e 2 mestres, bem como 7 vagas de professor substituto que devem ser transformadas em permanentes através dos cálculos das vagas equivalentes. Ao mesmo tempo participam diretamente da formação dos bacharéis em Ciências Geoambientais, professores de outras unidades: Agronomia, Biologia, Direito, Estatística, Física, Química e Matemática. Há, ainda, participações indiretas de professores de outras unidades da UFG que ministram disciplinas de Núcleo Livre.
O Bacharelado em Ciências Geoambientais como parte integrante do IESA, participa de suas ações de Ensino/Pesquisa/Extensão, desenvolvidas pelas áreas específicas que o compõe:
  • astronomia;
  • cartografia;
  • educação ambiental
  • ensino;
  • geografia física;
  • geografia humana;
  • geologia;
A partir da singularidade de cada uma destas áreas, que se interligam através de estruturas e ações apropriadas ao seu desenvolvimento, de forma interdisciplinar e integrada busca-se a plena unidade do curso.
O atual quadro de professores do IESA deve ser ampliado com os novos concursos, já autorizados pelas vagas abertas com o REUNI, e que devem ser realizados nos próximos dois anos. Com isso, o corpo docente deverá ser incrementado naquelas áreas carentes no IESA para as necessidades deste curso de Ciências Geoambientais, bem como atender as demandas de outras unidades acadêmicas da UFG. Ao mesmo tempo, professores substitutos e convidados podem vir a participar das atividades da unidade sempre que for necessário.
 
4.1.2.     Apoio à gestão administrativa
Para atender as necessidades de apoio administrativo ao curso de Ciências Geoambientais dispõe-se dos diferentes setores desta unidade acadêmica -IESA, que conta com secretaria/laboratórios/núcleos de pesquisa/planetário, e atualmente com um total de 7 servidores. Este número, da mesma forma que o de professores, deverá ser incrementado com a realização de concursos para preenchimento de novas vagas que já foram autorizadas com a implantação do REUNI.
 
4.2. Infra-estrutura
           
O curso de Ciências Geoambientais, assim como o de Geografia, entre muitas outras questões que podem ser viabilizadas e desenvolvidas, necessita da utilização de veículos para realização de trabalhos práticos e de campo, inerentes a várias de suas disciplinas. Nesse sentido, a UFG dispõe de ônibus próprio ou terceirizados que possibilitam esta mobilidade do professor com os estudantes para desenvolvimento destas atividades.
            No que concerne ao acervo bibliográfico disponível, pode ser encontrado na Biblioteca Central, nas Bibliotecas Setoriais assim como nos Laboratórios e Núcleos de Pesquisa.
Atualmente o IESA dispõe de um Laboratório de Informática, numa sala climatizada com 30 computadores ligados em rede. Neste laboratório são realizadas atividades didáticas referentes às disciplinas Cartografia Temática, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto; além de ser um espaço destinado aos alunos para realizarem suas atividades de pesquisa. Conta no momento com 3 estagiários.
           
4.2.1.Espaço-físico
            As dependências do IESA compreendem Salas Administrativas, Salas de Professores, Salas de Aulas (na própria Unidade e no Centro de Aulas), Salas de Reuniões, Planetário, Laboratórios e Núcleos de Pesquisas.     
As salas de aula do Centro de Aulas, projetadas para servir de apoio a todas as unidades do Campus II da UFG, vieram complementar e aumentar as já disponíveis no espaço físico do IESA, possibilitando assim uma redefinição do seu espaço para novos Laboratórios e Núcleos.
Vale destacar que a partir de 2009, com recursos provenientes do REUNI deverá ser construído o novo prédio para abrigar o IESA. Com uma área de mais de 2000m2 dotará ao Instituto de novas e melhores condições para desempenhar suas funções em todos os níveis de atuação: ensino de graduação, pesquisa, pós-graduação e extensão.
 
4.2.2. Laboratórios/Núcleos
            Para desenvolvimento das disciplinas práticas, ligadas às áreas de Geologia e Cartografia, o IESA dispõe de laboratórios onde estas podem ser lecionadas. São estes, conforme relação abaixo, os Laboratórios e Núcleos:
 
·      LABOGEF - Laboratório de Geologia e Geografia Física.
O laboratório de Geomorfologia, em convênio com algumas instituições nacionais e internacionais realiza pesquisas nas áreas de Geologia Ambiental, Geomorfologia, Sedimentologia, Geotecnia, Pedologia, Recursos Hídricos e Quaternário. Na atualidade, participam neste Laboratório professores, estudantes de pós-graduação, técnicos, bolsistas PIBIC e estudantes de graduação do IESA, englobando uma equipe de aproximadamente 30 pessoas.
Os seus membros têm participação ativa em várias associações científicas nacionais e internacionais, tais como: GLOCOPH (Global Comission Paleohidrology), IAG (International Association Geomorphologists), INQUA (International Union for Quaternary Research), UGB (União da Geomorfologia Brasileira), ABEQUA (Associação Brasileira de Estudos do Quaternário), ABGE (Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental), entre outros. Através de convênio existente na UFG, mantém relações com Furnas-Centrais Elétricas, possui também em implementação um convênio com a Universitá degli studi di Modena-Itália; e convênios com UNICAMP, Prefeitura de Alexânia e Fundação EMAS, como também engloba em suas pesquisas, profissionais da CPRM-GO. Os pesquisadores do IESA mantêm estreita colaboração com pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas e de Química, no recentemente criado Laboratório de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (LAMARH/UFG). Atualmente, tem dado suporte ao IBAMA na elaboração do projeto de instalação do Corredor Ecológico Araguaia-Bananal.
O LABOGEF tem sido recentemente equipado fundamentalmente através de projetos de pesquisas, e no momento, conta com a infra-estrutura necessária para análises sedimentológicas, sedimentométricas, pedológicas e petrográficas. Destaca-se uma sala de microscopia com cinco microscópios petrográficos e lupas binoculares, um trado mecânico EMB1, uma sonda vibracore, uma ecosonda Furuno, um molinete Hidromec, uma draga tipo Petersen, garrafas de Van Dorn, balanças analíticas, Datalog, ADCP (Doppler Acústico) modelo Rio Grande, canoa de alumínio, softwares de SIGs (Sistemas de Informações Geográficas), e outros equipamentos essenciais.
Apesar de que as principais atividades do Laboratório se concentram em pesquisas na área geoambiental, também são desenvolvidas atividades de ensino relacionadas aos cursos de graduação, assim como tarefas de extensão como a organização de cursos específicos e transferência dos resultados das pesquisas à sociedade.
 
·      LABORATÓRIO DIDÁTICO DE GEOLOGIA E CARTOGRAFIA
Este laboratório é intensamente utilizado em diversas disciplinas do curso de Geografia (Geologia Geral, Geologia e Recursos Minerais, Cartografias Básica e Temática, Climatologia Geral, Geomorfologias Geral, Aplicada e Tropical), do curso de Ciências Biológicas (Geologia Geral e Paleontologia) e do curso de Química (Mineralogia). O laboratório conta com um bom acervo didático de minerais, rochas e fósseis. Além das atividades de aula no laboratório são desenvolvidas atividades de monitoria de pesquisa de bolsista PIBIC e PIVIC.
 
  • LABOTER – Laboratório de Estudos e Pesquisas e Dinâmicas Territoriais
O LABOTER tem por objetivo desenvolver pesquisas que discutam as seguintes temáticas: Planejamento e Gestão Ambiental no Cerrado Goiano, Formação Territorial de Goiás, Territórios do Turismo em Goiás, dentre outros. Atualmente os projetos desenvolvidos são: “As condições socioespaciais de Itapuranga-GO” - juntamente com a UEG- Itapuranga; “O mapa cultural de Goiás” – juntamente com o Pontão de Cultura; “Cultura e Rede: a praça universitária” , A produção geográfica de Goiás ; Vozes Invisíveis de Goiânia: o patrimônio imaterial e a memória cultural da metrópole – esses 3 últimos junto com a ONG Cidade, cultura e arte. Quanto aos recursos humanos, estão envolvidos nas atividades do laboratório 15 mestrandos, 4 doutorandos e 16 alunos de graduação. O Laboratório também ministrou o curso Uso da Internet como fonte de pesquisa e também foi realizado um evento Interface entre literatura e demografia. O Laboratório oferece ainda, apoio didático aos alunos de graduação, mestrado e doutorado. O Laboratório ocupa uma área de 40m2, possui 6 computadores, 2 impressoras Jato de Tinta, 1 impressora Laser, 1 Scaner, 2 máquinas fotográficas, 6 GPS. Todos os computadores estão conectados à rede.
 
  • LaGENTE - Laboratório de Estudos de Gênero, étnico raciais e espacialidades.
Este Laboratório se consolida como tal em março de 2008 a partir da aprovação de dois projetos financiados: “Fortalecimento Institucional e Promoção de Política da Igualdade Racial – Programa Brasil Quilombo” da UFG com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do governo federal para mapeamento, diagnóstico e formação de políticas públicas para quilombos no território brasileiro e o convênio “Realização do inventário e documentação das Festas do Rosário e Congados do Estado de Goiás”, da FUNAPE/UFG com o IPHAN coordenado pelo prof. Dr. Sebastião Rios (FCHF/UFG).
O laboratório é um local específico para o desenvolvimento de atividades no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, acerca das temáticas étnico-racial e de gênero, com abordagem geográfica, com abertura para um trabalho inter e transdisciplinar. Tem como linha de pesquisa geral: espaço e práticas culturais, estando no diretório de pesquisa do CNPq cadastrado como: “Espacialidades e identidades étnicas, raciais e de gênero”.
No campo étnico são abordados os quilombos e indígenas; com a temática racial trabalha-se com segmentos negros (mulheres, jovens) e na área de gênero focalizam-se as mulheres trabalhadoras (domésticas). No momento estão sendo iniciadas pesquisas voltadas para a as espacialidades e territorialidades de religiões de matriz africana (candomblé e umbanda).
 
  • LAPIG- Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento
O Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento do IESA iniciou suas atividades em 1995, tendo contribuído, durante este período, com a elaboração de diversas monografias de bacharelado, dissertações de mestrado, e teses de doutorado, oferta de disciplinas de sensoriamento remoto e geoprocessamento ministradas para os cursos de graduação e mestrado/doutorado em Geografia, doutorado em Ciências Ambientais (CIAMB), e realização de cursos a nível de aperfeiçoamento e especialização oferecidos aos quadros técnicos do Governo Municipal (ex. Secretaria de Planejamento de Goiânia), Estadual (ex. Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Secretaria da Fazenda, etc) e Federal (ex. CENSIPAM).  No que diz respeito às atividades de pesquisa, destaca-se a participação do LAPIG, em colaboração com o Terrestrial Biophysics and Remote Sensing Lab (Universidade do Arizona, EUA), na validação e avaliação dos produtos MODIS no âmbito do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (NASA LBA Ecology). Quanto as iniciativas voltadas ao desenvolvimento de aplicativos e gestão territorial, o LAPIG foi o responsável pela concepção e implementação do Sistema Integrado de Alertas de Desmatamentos -SIAD (convênio UFG -CENSIPAM); coordenação geral do Projeto de Identificação de Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade no Estado de Goiás (iniciativa da SEMARH-GO/BIRD, executada pelo consórcio IMAGEM-WWF) e pela análise de cenários com vistas à implementação do sistema de reserva legal extra-propriedade em Goiás (convênio FUNAPE/UFG –AGETOP/BIRD).
 
 
 
·      LEPEG- Laboratório de Estudos e Pesquisa em Educação Geográfica
Criado em 1977 o Núcleo de estudos e Apoio ao Professor de Geografia se caracterizou por auxiliar os alunos que cursavam a licenciatura em Geografia, bem como alunos e professores do IESA que desenvolviam pesquisas nesta área. Nos últimos anos, com o aumento considerável nas pesquisas na área do ensino, tanto nos cursos de graduação como nos de mestrado e das especializações, ocasionando um crescimento na procura de apoio direcionado a este núcleo, em março de 2006 foi realizada a alteração da terminologia “Núcleo de Estudos e Apoio ao Professor de Geografia” para “Laboratório de Estudos e Pesquisa em Educação Geográfica” entendendo que esta modificação fez jus ao que de fato o núcleo tem sido nos últimos anos.
O laboratório objetiva fornecer apoio a estudantes e professores do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais da universidade Federal de Goiás e de outras instituições de ensino básico e superior para o desenvolvimento de estudos e pesquisas relativas ao ensino de Geografia. As atividades desenvolvidas têm priorizado o apoio bibliográfico, principalmente, mediante utilização e empréstimo de livros didáticos, a organização e realização de grupos de estudos e o desenvolvimento de pesquisas nesta área.
Além de trabalhos de pesquisa, vinculam-se a este laboratório dois Grupos de Estudos. O primeiro circunscreve ao NEPEG (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica). Este grupo é composto por docentes de diferentes instituições de ensino superior. Conta atualmente com a participação de professores da UFG, UEG, UCG e CEPAE. Cumpre ressaltar que a participação não se restringe às instituições sediadas no estado de Goiás. Objetiva congregar professores de quaisquer instituições que estejam desenvolvendo pesquisa na área do ensino.
O segundo, NUPEC (Núcleo de Pesquisa e Estudos em Educação e Cidade) objetiva discutir temáticas relativas ao ensino de Geografia que auxilie os participantes a desenvolverem suas pesquisas. Portanto, os temas são evidenciados no planejamento semestral e uma apostila de orientação é organizada. Nos últimos anos os temas circunscreveram-se a metodologia, com ênfase na abordagem qualitativa, e profissão, profissionalização e práticas docentes e ensino de cidade. Este grupo é composto por estudantes de graduação e pós-graduação e professores orientadores.
 
  • NUPEAT- Núcleo de Pesquisa e Estudos em Educação Ambiental e Transdisciplinaridade.
O NUPEAT visa promover estudos e pesquisas que envolvam diversas disciplinas e áreas do saber, bem como o conhecimento popular para lidar com temas que estejam entre, através e além das disciplinas, sobretudo o ambiental. Criado por professores e estudantes da graduação e pós-graduação de diferentes unidades acadêmicas da UFG e a partir do intercâmbio com a UNB e UNIVERSO, tem como principais objetivos:
  • Promover estudos e pesquisas que envolvam diversas disciplinas e áreas do saber, bem como o conhecimento popular para lidar com temas que estejam entre, através e além das disciplinas, sobretudo o ambiental.
  • Solucionar problemas abrangentes que afetam a sociedade, estimulando diálogos científicos e a realização de redes de pesquisas, tanto em âmbito local quando nacional.
  • Servir de apoio à pesquisa especializando-se em títulos na área da Eduação Ambiental e da Transdisciplinaridade.
 
  • NUPEA- Núcleo de Pesquisa em Ensino de Astronomia.
            Assim como evoluem os conhecimentos científicos em geral, e astronômicos em particular, também devem evoluir as estratégias didáticas usadas pelos profissionais que se dedicam à Educação em Ciências, em geral e à Astronomia em particular, seja no ensino formal ou informal. Com este intuito, e tendo como base o Planetário, está sendo implementado no segundo semestre de 2008, o Núcleo de Pesquisa em Ensino de Astronomia com o objetivo fundamental de divulgar o conhecimento astronômico, através de diferentes linhas de pesquisa:
·      Ensino de Astronomia nas áreas de Geografia e das Ciências Geoambientais;
·      Ensino de Astronomia e a Física;
·      O uso de espaços não formais para o ensino da Astronomia;
·      Produção de material didático para o ensino da Astronomia.
 
 
·      OBSERVATÓRIO GEOGRÁFICO DE GOIÁS
O Observatório Geográfico de Goiás nasceu da necessidade de pesquisadores e professores divulgarem, no âmbito do espaço virtual, suas idéias e projetos enfocando os diversos aspectos da geografia Goiana. Além dessa finalidade, o Observatório também funciona como um portal virtual, na medida em que oferece para o público um amplo e variado conjunto de informações sobre a geografia de Goiás. www.observatoriogeogoias.com.br/.
 
4.2.3 Planetário
Dispondo de equipamento capaz de reproduzir o céu de qualquer lugar da Terra e em qualquer época, numa cúpula com capacidade para 124 pessoas, é um espaço privilegiado não só para estudo dos fenômenos astronômicos.
Vinculado ao IESA, o Planetário dispõe além da cúpula de outros ambientes de apoio pedagógico, quais sejam: internamente, uma sala de aula, uma biblioteca, e externamente a possibilidade de observações astronômicas através dos telescópios disponíveis.  Neste espaço físico pode-se ministrar a disciplina de Astronomia, obrigatória para o curso de Geografia, e a disciplina de Origem e Formação da Terra, obrigatória para o curso de Ciências Geoambientais, assim como oferecer disciplinas de Núcleo Livre e cursos de extensão para a comunidade.
 
 
5. A proposta curricular
           
5.1. Princípios gerais do curso        
           
Tendo como base a legislação em vigor o presente Projeto Pedagógico e a Proposta Curricular do curso de Ciências Geoambientais apresenta como princípios:
  • O curso de Ciências Geoambientais oferecerá 50 vagas anualmente, para o período matutino;
  • A duração do curso será de 8 semestres, com um mínimo de 6 e um máximo de 14 semestres para sua integralização;
  • A carga horária total do curso, para integralização curricular, será de 3208 horas-aulas;
  • Em disciplinas obrigatórias, o aluno terá que cursar um total de 2112 horas-aulas, num total de 32 disciplinas;
  • Os quatro primeiros semestres estão constituídos apenas de disciplinas obrigatórias fundamentais para a formação básica do cientista geoambiental;
  • Como disciplinas optativas, o aluno poderá cursar 768 horas-aulas, o que corresponde a 12 disciplinas, escolhendo-as dentre as 20 disciplinas oferecidas como optativas para o curso;
  • Entre o 5º ao 8º período o aluno deverá cursar por período 192 horas-aulas em disciplinas optativas, isto é, 3 disciplinas a serem escolhidas entre as oferecidas por período;
  • O aluno deverá freqüentar ao longo do curso um total de 128 horas-aulas, correspondentes a disciplinas do Núcleo Livre. Estas poderão ser escolhidas dentre quaisquer disciplina oferecida pela UFG nesta categoria, obedecidos os pré-requisitos, se houver, na sua origem;
  • O aluno deverá desenvolver ao longo do curso, atividades acadêmico/científico/culturais totalizando 200 horas-aulas de Atividades Complementares;
  • As disciplinas de Pratica de campo Integrada 1 e 2 correspondem a horas-aulas a serem desenvolvidas fora do horário normal de aula, podendo ocorrer durante a semana, ou no sábado, de acordo com plano de ensino;
  • O aluno deverá desenvolver um total de 192 horas de estágio supervisionado, em três disciplinas, conforme matriz curricular e as normas da Comissão de Estágio da unidade;
  • Visando organizar o horário de aulas dos alunos, todas as disciplinas são oferecidas com uma carga horária de 64 horas, exceção feita à Monografia de conclusão de curso que possui 128 horas-aulas;
  • A freqüência mínima obrigatória do aluno em cada disciplina, conforme legislação vigente da UFG é de 75% das aulas, com um aproveitamento mínimo de 50% para as avaliações, com notas que variam de zero a dez.
  • O currículo será implementado gradativamente, com implantação do primeiro período do curso no primeiro semestre de 2009.
 
5.2. Estrutura curricular
 
Buscando-se uma maior integração entre as unidades acadêmicas da UFG, que possa na pratica viabilizar propostas interdisciplinares e transdisciplinares diferentes disciplinas deverão ser oferecidas por unidades diferentes do IESA. Assim, as disciplinas de Ecologia Geral, Ecologia do Cerrado e Biogeografia deverão ser ministradas pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFG -ICB-; Física Ambiental e Física da Atmosfera pelo Instituto de Física -IF-; Cálculo 1C e Estatística Aplicada pelo Instituto de Matemática e Estatística -IME-; Economia Ambiental e Química dos Solos pela Escola de Agronomia –EA-; Química Ambiental pelo Instituto de Química -IQ-; e Direito Ambiental pela Faculdade de Direito -FD-.
 A integralização do curso proposto se dará conforme a carga-horária e a periodização discriminada a seguir:

Disciplinas Obrigatórias
2112 horas-aula
Disciplinas Optativas
 768 horas-aula
Atividades Complementares
 200 horas-aula
Disciplinas do Núcleo Livre
 128 horas-aula
CARGA HORÁRIA TOTAL do CURSO
3208 horas-aula
 
 
Semestre
 
Disciplinas
Natureza 
Horas-aulas
T.   -   Prát.
Pré-requisito
 
1
Origem e Formação da Terra
OBR
64
--
 
2
Cálculo IC
OBR
64
--
 
3
Ecologia Geral
OBR
64
--
 
4
Cartografia Básica
OBR
32         32
--
 
5
Natureza e Sociedade
OBR
64
--
 
 
 
 
 
320
 
 
6
Sensoriamento Remoto
OBR
32          32
 
 
7
Geoprocessamento
OBR
32          32
4
 
8
Geodinâmica Interna e Externa
OBR
64
1
 
9
Física Ambiental
OBR
64
 
 
10
Química Ambiental
OBR
32         32
 
 
 
 
 
 
320
 
 
11
Ciência do Solo
OBR
64
 
 
12
Cartografia Geoambiental
OBR
32          32
7
 
13
Estatística Aplicada
OBR
64
2
 
14
Introdução a Climatologia
OBR
64
 
 
15
Materiais Terrestres
OBR
32           32
8
 
16
Pratica de campo Integrada 1
OBR
10           54
 
 
 
 
 
 
384
 
 
17
Geomorfologia
OBR
32          32
15
 
18
Direito Ambiental
OBR
64
 
 
19
Hidrogeologia
OBR
64
15
 
20
Metodologia da Pesquisa
OBR
32          32
 
 
21
Biogeografia
OBR
64
 
 
 
 
 
 
320
 
 
22
Análise de Bacias Hidrográficas
OBR
32          32
 
 
23
Analise da Paisagem
OBR
32          32
17
 
24
Estágio Supervisionado I
OBR
64
 
 
25
Solos e Meio Ambiente
OPT
64
11
 
26
SIG aplicado à análise Geoambiental
OPT
64
7
 
27
Física da Atmosfera
OPT
64
9
 
28
Geologia Ambiental
OPT
64
 
 
29
Ecologia Aplicada a Analise Ambiental
OPT
64
3
 
 
 
 
 
384
 
 
30
Impactos Ambientais do Uso das Terras
OBR
64
 
 
31
Pratica de campo Integrada 2
OBR
10           54
16
 
32
Estagio Supervisionado II
OBR
 64
 
 
33
Tratamento Digital de Imagens
OPT
32          32
6
 
34
Climatologia Dinâmica
OPT
64
14
 
35
Química de Solos
OPT
64
 
 
36
Recuperação de Áreas Degradadas
OPT
64
 
 
37
Aspectos geotécnicos dos solos tropicais
OPT
64
 
 
 
 
 
 
384
 
 
38
Estagio Supervisionado III
OBR
              64
 
 
39
Economia Ambiental
OBR
64
 
 
40
Elaboração de projeto de pesquisa
OBR
32           32
 
 
41
Ecologia do Cerrado
OPT
64
3
 
42
Fundamentos de Educação Ambiental
OPT
64
 
 
42
Recursos físicos da Terra
OPT
64
 
 
43
Política de Planejamento e Gestão Urbana
OPT
64
 
 
44
Tópicos de Sensoriamento Remoto
OPT
64
6
 
 
 
 
 
384
 
 
45
Políticas Públicas e Gestão Ambiental
OBR
64
 
 
46
Monografia de conclusão de curso
OBR
128
 
 
47
Planejamento das práticas turísticas e as questões ambientais
OPT
64
 
 
48
Planejamento Ambiental
OPT
64
 
 
49
Mudanças Climáticas Globais
OPT
64
14
 
50
Geopolítica das Águas
OPT
64
 
 
51
Geoquímica de Superfície
OPT
64
 
 
 
 
 
 
384
 
 

 
5.3. Ementas das disciplinas
 
·      ANÁLISE DE PAISAGEM -O tecnógeno e as áreas urbanas. Características do meio físico, legislação ambiental e o disciplinamento ao uso e ocupação. Riscos ambientais relacionados ao uso e apropriação do relevo (as áreas de risco ao uso/ocupação). Movimentos de massa. A ocupação das áreas das planícies fluviais, o aterramento de várzeas, a urbanização das cabeceiras das drenagens e das áreas marginais a estas. Erosão urbana, assoreamento, enchentes. Áreas de disposição do lixo urbano. A análise do meio físico como subsídio para o planejamento territorial. Carta de aptidão física ao assentamento urbano. Contribuições da geomorfologia para o Plano Diretor.
 
·      ANALISE E GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS -Elementos de uma bacia hidrográfica, Ciclo Hidrológico. Conceitos fisiográficos fundamentais. Características morfométricas das bacias hidrográficas. Dinâmicas das bacias hidrográficas. Abordagens práticas de análises de bacias hidrográficas. Gestão de bacias: os comitês de bacias hidrográficas, os planos de manejo.
 
·      ASPECTOS GEOTÉCNICOS DOS SOLOS TROPICAIS -O ambiente tropical. A natureza dos solos e tipos de minerais. Mineralogia de argilas. Estrutura cristalina. Forças de ligação. Superfície específica. Classificação e propriedades dos argilominerais. Definição de solos tropicais, comportamento dos solos tropicais. Propriedades e aplicações dos solos lateríticos. Colapsividade e Erodibilidade dos solos tropicais.
 
·      BIOGEOGRAFIA -Noções gerais de Biogeografia. Biogeografia do Brasil. Formação biótica do espaço brasileiro. Biogeografia histórica do Brasil. As grandes formações florísticas brasileiras. Biogeografia do Cerrado. Estudo das paisagens antropizadas no Bioma Cerrado.
 
·      CÁLCULO 1C - Números reais. Matrizes e determinantes. Sistemas Lineares. Funções reais de uma variável real e suas inversas. Noções sobre cônicas. Noções sobre limite e continuidade. Derivadas e integrais de funções elementares. Aplicações.
 
·      CARTOGRAFIA BÁSICA -Representação do espaço geográfico em mapas e cartas. Histórico da Cartografia. Noções de escala, orientação geográfica, localização geográfica e projeções. Sistema de Posicionamento Global (GPS). Análise de cartas topográficas e geração de perfis topográficos.
 
·      CARTOGRAFIA GEOAMBIENTAL -Os condicionantes do meio físico às diversas formas de ocupação do espaço geográfico e sua representação cartográfica. Conceitos de cartografia ambiental e a concepção e elaboração de mapas ambientais. Abordagem paramétrica e de avaliação do terreno. Escalas de abordagem da cartografia ambiental. A cartografia ambiental e suas aplicações na análise dos ambientes e no planejamento urbano-regional.
 
·      CIÊNCIA DO SOLO -Histórico da Ciência do Solo. Pedologia x Edafologia. Conceitos e definições operacionais: cobertura pedológica, solo, solum, horizontes, agregados e sistema pedológico. Tipos de estudo dos solos. Solos e Geoambientes.. Intemperismo e Formação dos solos. Constituintes dos solos Morfologia de Perfil de Solo e de Sistemas pedológicos (toposseqüências). Água no solo. Noções de fertilidade, de comportamento / funcionamento físico-hídrico e de estabilidade. Métodos analíticos e ensaios. Noções de classificação e principais solos do Brasil e do Cerrado. Tipos e Escalas de Mapeamento de Solos. Potenciais e limitações de uso e manejo dos solos. Uso e Ocupação Rural e Urbana dos Solos. Noções de Capacidade de uso das terras, de aptidão ao uso. Noções de Impactos do Uso e Ocupação dos solos. Noções sobre Riscos e Conservação dos Solos. Planejamento de uso e manejo dos solos.
 
·      CLIMATOLOGIA DINÂMICA -Sistemas produtores do tempo; massas de ar; frentes; perturbações atmosféricas e sistemas secundários. Os diferentes tipos climáticos do Globo (clássico e dinâmico). Dinâmica atmosférica planetária: América do Sul, Brasil e Goiás. Mudanças e variações climáticas considerando tempo geológico e tempo histórico.
 
·      DIREITO AMBIENTAL -Direito Ambiental: noções, características. Direito difuso. A proteção constitucional ao meio ambiente. Instrumentos da Política Nacional do meio ambiente. Estudo de Impacto Ambiental. Responsabilidade civil em face do dano ecológico. Urbanismo e meio ambiente. Atividade agrária e proteção ambiental: desenvolvimento sustentado. Aspectos jurídicos da poluição. Poluição das Águas. Poluição do Ar. Resíduos (lixo). Áreas de preservação permanente: florestas e fauna. Lei de Agrotóxicos. Chuva Ácida. Conferências internacionais sobre Ecologia. Superpopulação. Zona costeira. Tombamentos do patrimônio natural e cultural.
·      ECOLOGIA APLICADA A ANALISE AMBIENTAL -Ecossistemas e Paisagens; Estabilidade e ruptura em Sistemas Ecológicos; Fluxos de matéria e energia; Escala e magnitude de mudanças; Fragmentação e conectividade de ambientes naturais.
 
·      ECOLOGIA DO CERRADO -Características gerais do cerrado. Fitofisionomias do cerrado. Características da vegetação do cerrado. Fauna do cerrado. Relações fauna e flora com outros biomas. Características de polinização e dispersão de sementes no cerrado. Herbivoria no cerrado. Fogo no cerrado. Fluxos de energia e matéria no cerrado. Extrativismo e conservação do cerrado.
 
·       ECOLOGIA GERAL -Conceitos e escopo da ecologia. Populações: dinâmica e interações. Padrões de biodiversidade. O desenvolvimento de comunidades: organização espacial, temporal e funcional. Ecossistemas: fluxos de energia e materiais. O ambiente físico e fatores limitantes. Aplicação de conceitos ecológicos em problemas atuais.
 
·      ECONOMIA AMBIENTAL -Desenvolvimento, sustentabilidade e meio ambiente nos diferentes paradigmas teóricos. Política e gestão ambiental no Brasil. Valoração econômica ambiental: fundamentação econômico-ecológica e métodos de aferição de impactos e externalidades ambientais. Meio ambiente, gestão de ciência e tecnologia, inovação e competitividade. Mudanças climáticas e seus efeitos sócio-econômicos e ambientais. Economia da energia.
 
·      ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA -Tipos, etapas gerais e metodologias de pesquisa. Bases para elaboração e apresentação de projeto de pesquisa. Redação e formato de apresentação (ABNT). Execução de pesquisa: coleta e tratamento de dados. Análise e Interpretação. Elaboração de relatório, artigo, painel e comunicação oral.
 
·      ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS -Introdução à prática de estágio. Desenvolvimento de atividades em Laboratórios ou Núcleos do IESA, bem como em instituições/empresas externas à UFG, conforme cronogramas e projetos aprovados pela Coordenação de Estágio do Instituto.
 
·      ESTATÍSTICA APLICADA -Dados Estatísticos. População e Amostra. Fases do Trabalho Estatístico. Apresentação de dados (tabelas). Séries Estatísticas. Distribuição de freqüência. Apresentação de dados (gráficos). Medidas de posição (médias, mediana, moda, separatizes). Medidas de dispersão (tipo: amplitude, tipo desvio: médio, padrão, variância). Principais distribuições de probabilidade. Significado e uso dos testes de hipóteses. Técnicas de amostragem e erro amostral. Modelos lineares gerais. Análise de séries temporais. Análise espacial.
 
 
·      FÍSICA AMBIENTAL -Aspectos físicos da biosfera. Percepção e investigação do meio ambiente. Natureza e propagação do som. Natureza e propagação da luz. Luz e cor na natureza. Física das radiações. Energia e meio ambiente. Sol, Terra e biosfera.
 
·      FÍSICA DA ATMOSFERA -Estrutura e dinâmica da atmosfera. Termodinâmica e propriedades físicas da atmosfera. Radiação atmosférica. Transferências de energia e massa. Física de nuvens. A atmosfera e o sistema climático. Aproveitamento energético.
 
·      FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL -Evolução socioeconômica da humanidade, aliada à educação. Noções históricas e filosóficas da Educação Ambiental (EA). A legislação, as políticas e os programas relativos à EA. As dimensões, finalidades, princípios e práticas da EA. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
 
·      GEODINÂMICA INTERNA E EXTERNA -A dinâmica e evolução do planeta Terra. Estrutura da Terra. Tectônica de Placas e Deriva dos Continentes. Magma e Vulcanismo. Geodinâmica externa. Processos de intemperismo. Ação geológica das águas, vento e geleiras.
 
·      GEOLOGIA AMBIENTAL –Riscos geológicos endógenos e exógenos. Terremotos e vulcões. Escorregamentos e processos correlatos. Erosão. Enchentes e Inundações. Subsidência e colapso de solos em áreas carsticas. Gerenciamento de riscos geológicos. Resíduos: disposição e gerenciamento. Impactos Ambientais na exploração de recursos minerais. Planejamento e Geologia Ambiental.
 
·      GEOMORFOLOGIA -Natureza, objeto, objetivos e especialidades da Geomorfologia. Breve história da Geomorfologia. Fatores de formação do relevo terrestre. Processos endógenos de elaboração do relevo e sua dinâmica. As grandes unidades estruturais do globo terrestre. Tipos de relevos estruturais. Evolução dos tipos de relevos. Processos exógenos de elaboração do relevo. Conjuntos morfoclimáticos. A importância dos estudos do Quaternário e a formação e evolução das vertentes. A questão da escala nos estudos geomorfológicos. Os níveis metodológicos em Geomorfologia. A compartimentação geomorfológica e a morfopedologia. Morfologia, morfografia e morfometria dos modelados de dissecação e de acumulação. As grandes teorias geomorfológicas.
 
·      GEOPOLÍTICA DAS ÁGUAS -Estudo geopolítico sobre o uso dos recursos hídricos, identificando elementos de importância estratégica no seu controle, tanto quanto outros recursos necessários a manutenção do domínio territorial e da soberania nacional; Poder, pobreza e crise mundial da água; identificação de conflitos inter-estatais a partir dos projetos de desvios de cursos de rios e construções de aquedutos, e da probabilidade de crises diplomáticas pelo controle da água que transpõe inúmeras fronteiras nacionais.
 
·      GEOPROCESSAMENTO -Cartografia digital e geoprocessamento. Estrutura de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Dados vetoriais e dados matriciais. Banco de dados georreferenciados. Noções de digitalização, processamento, funções de análise geográfica.
 
·      GEOQUIMICA DE SUPERFÍCIE - Ciclos geoquímicos. Geoquímica multielementar. Regolitos tropicais/subtropicais e paleoalteração. Processos de alitização, monossialitização e bissialitização. Concentração supergênica de minerais. Traçadores geoquímicos.
 
·      GEOTECNIA AMBIENTAL -Geotecnia e conservação do meio ambiente. Métodos para entendimento e avaliação da intervenção antrópica no ambiente. Avaliação de impactos ambientais devido a obras de engenharia. Problemas geotécnicos associados a substâncias perigosas.
 
·      HIDROGEOLOGIA -Análise dos fatores geologicos e fisiograficos relacionados com a ocorrência, disponibilidade e qualidade das águas subterrâneas. Histórico da hidrogeologia, ciclo hidrogeologico, teoria do movimento das águas subterrâneas. Características hidráulicas dos aqüíferos, hidráulica dos poços. Métodos de pesquisa e explotação. Hidrogeologia e mineração. Efeitos ambientais: poluição e contaminação.
 
·      IMPACTOS AMBIENTAIS DO USO DAS TERRAS -Definição de impacto ambiental. Conceitos e condicionantes gerais dos tipos de impactos relacionados ao uso e ocupação das terras: erosão, sedimentação e assoreamento, movimentos de massa, contaminação, compactação, perda de fertilidade. O uso e ocupação das terras como principal condicionante. A importância da legislação ambiental. Medidas preventivas e corretivas de controle. Metodologias de avaliação diagnóstica e prognóstica de suscetibilidades (naturais) e de riscos. Recuperação de áreas degradadas. Planos de controle de impactos.
 
·      INTRODUÇÃO A CLIMATOLOGIA -Evolução e importância dos estudos de climatologia. Climatologia e meteorologia. Estações meteorológicas e instrumental meteorológico. Atmosfera, composição, estrutura e radiação. Gêneses, elementos e fatores do clima.
 
·      MATERIAIS TERRESTRES -Os minerais e sua classificação. Os minerais formadores das rochas: propriedades físicas e químicas. Rochas ígneas. Rochas sedimentares. Rochas metamórficas. O ciclo das rochas. Características geotécnicas das rochas.
 
·      METODOLOGIA DA PESQUISA -O homem e as abordagens do real. Tipos de conhecimento. Senso comum e conhecimento científico. Pressupostos científicos em discussão na atualidade. Filosofia e ciência. A construção do projeto de pesquisa. Etapas da pesquisa. Princípios, métodos e técnicas de pesquisa. Normatização ABNT.
 
·      MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO -Elaboração de monografia final de curso com base em projeto anteriormente elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas e relacionado com as respectivas linhas de pesquisa desenvolvidas no IESA, sob a orientação de professor.
 
·      MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS -Mudanças em escala global que afetam o sistema terrestre. Entender, a partir de bases físicas e observações satelitárias, as mudanças globais e seus impactos no funcionamento e estrutura dos ecossistemas. Entender o contexto e as implicações geopolíticas relacionadas às mudanças climáticas. Compreender o escopo dos protocolos, acordos entre as partes e organismos internacionais diretamente envolvidos com as mudanças climáticas globais. Entender e dimensionar, no âmbito das previsões e cenários futuros, o conjunto de alternativas técnicas e políticas disponíveis.
 
·      NATUREZA E SOCIEDADE -O meio-ambiente. A ação humana e seu domínio sobre a natureza. As transformações nas sociedades e os impactos na natureza. Desenvolvimento tecnológico, desequilíbrio ambiental e desigualdade social. As conseqüências desses desequilíbrios na natureza e na sociedade. As catástrofes ambientais: a reação da natureza. Os mecanismos de superação: preservação ambiental e qualidade de vida
 
·      ORIGEM E FORMAÇÃO DA TERRA -Gênese dos elementos químicos. Origem do Sistema Solar. Analogia entre os meteoritos e a composição da Terra. Comparações entre a Terra e os planetas telúricos. Origem e transformação da atmosfera e dos oceanos.
 
·      PLANEJAMENTO AMBIENTAL -O Sistema Terra, seus ambientes e suas dinâmicas. A relação ser humano-natureza e seus desdobramentos na cultura, economia, sociedade, política e na natureza, e a complexidade das questões ambientais. Noções sobre os biomas brasileiros com ênfase no Bioma Cerrado. As Unidades de Conservação. O movimento ambientalista. A legislação ambiental brasileira e goiana. As metodologias de planejamento ambiental e a elaboração dos instrumentos de avaliação de impacto ambiental e suas formas de apresentação.
 
·      PLANEJAMENTO DAS PRATICAS TURÍSTICAS E A QUESTÃO AMBIENTAL -O meio Ambiente como importante recurso para o desenvolvimento da prática do Turismo. Elementos construtivos da paisagem natural, tipos de exploração, cuidados para sua exploração de forma racional.O planejamento do turismo e a gestao do ambiente. A contribuição desta prática para o avanço da politica ambiental. As controversias do desenvolvimento sustentável e do turismo sustentável.
 
·      POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA -Conceito e teorias de planejamento. A interface do planejamento urbano e territorial. As matrizes clássicas e contemporâneas do planejamento. As fases e as categorias do planejamento à luz da realidade urbana atual; as escalas de planejamento urbano; o planejamento setorial, o integrado e o estratégico. Prática de laboratório. Instrumentos de controle urbanístico sobre o uso, parcelamento e ocupação do solo urbano. A cidade e suas derivações ambientais.
 
·      POLITICAS PÚBLICAS E GESTÃO AMBIENTAL -Formação e desenvolvimento do Estado moderno; Políticas Públicas e Processos Decisórios; Gênese e desenvolvimento das políticas públicas voltadas para a questão ambiental; Políticas públicas contemporâneas e meio ambiente.
 
·      PRÁTICA DE CAMPO INTEGRADA 1 -O trabalho de campo: abordagens, métodos e procedimentos. Registro de informações em fontes primárias: questionários, entrevistas, fotografias e croquis. Pesquisa em acervos documentais, acervos governamentais e não governamentais. Localização e orientação: bússola, GPS. Levantamento topográfico: pontos, medições de declives e elaboração de carta. Uso de fotos aéreas em campo: reconhecimento de formas, compartimentos, uso e ocupação do solo, materiais (geologia, solos, vegetação, edificações, arruamentos etc.). Análise de mapas temáticos.
 
·      PRATICA DE CAMPO INTEGRADA 2 -Uso de imagens de radar e satélite em campo (moderada resolução). Validação de mapas temáticos em campo (controle de campo). Observação e descrição de rochas, solos, recursos hídricos, cobertura vegetal, fauna, uso e ocupação (regional, rural e urbana). Registro de informações em fontes primárias: questionários, entrevistas (elaboração, amostragem, aplicação, tabulação e interpretação).
 
·      QUIMICA AMBIENTAL -Introdução à Química Ambiental. Leis físicas aplicadas ao ambiente. Efeito estufa, destruição da camada de ozônio e chuva ácida. As propriedades e composição das águas. Equilíbrio redox em águas naturais. Complexação em águas naturais e esgotos. Microorganismos catalisadores de reações químicas aquáticas. Interação gás-liquido em química aquática. Poluição aquática. Tratamento de água e esgotos. Análise na química ambiental. Química ambiental da geosfera e do solo. Química ambiental da atmosfera.
 
·      QUIMICA DE SOLOS -Princípios básicos da química aplicados ao solo. As leis da química do solo. Componentes inorgânicos do solo. Química da matéria orgânica do solo. O solo como um sistema coloidal. Fenômenos de superfície, grupos funcionais, complexos de superfície e distribuição dos íons em torno das partículas. Reações químicas, fenômenos de adsorção, processos de troca iônica nos solos. Balanço de cargas e pontos de carga zero. Dinâmica da solução do solo, atividade iônica e especiação química.
 
·      RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS –O meio físico na recuperação de áreas degradadas. Recuperação de áreas degradadas pela mineração. Recuperação de pastagens degradadas. Recuperação de solos em sistemas agropastoris. Sucessão vegetal na recuperação de áreas degradadas.
 
·      RECURSOS FÍSICOS DA TERRA –Recursos físicos, economia e geologia. Recursos Minerais, formação e distribuição de depósitos minerais. Materiais de Construção. Recursos Energéticos. Recursos Hídricos. Energias alternativas.
 
·      SENSORIAMENTO REMOTO -Introdução aos princípios físicos do sensoriamento remoto e aos conceitos envolvidos na aquisição e uso das imagens orbitais. Apresentação dos principais sistemas sensores, suas características e aplicações no monitoramento ambiental.
 
·      SIG APLICADO A ANÁLISE AMBIENTAL -Aquisição, processamento e geração de informações digitais georreferenciadas. Produção de modelos digitais, integração de dados e informações geográficas, aplicados à análise ambiental.
 
·      SOLOS E MEIO AMBIENTE -Solos e Meio Ambiente. Solos e Paisagem: funções do solo em geoambientes rurais e urbanos. Uso e Manejo dos Solos: técnicas de avaliação de aptidão em geoambientes agrários, urbanos, em unidades de conservação, em bacias hidrográficas. Impactos do uso dos solos, degradação e formas de controle em conseqüência de obras civis, de atividades industriais e de atividades agrosilvipastoris. Tipos de Degradação dos solos: erosão, movimentos de solo (massa), assoreamento, poluição, perda de fertilidade, de estabilidade, de capacidade de infiltração e de biodiversidade. Recuperação de solos degradados, princípios e técnicas: resiliência, reabilitação, regeneração, recomposição. Uso sustentável (durável) de solos.
 
·      TOPICOS EM SENSORIAMENTO REMOTO -Uso de diferentes dados e técnicas de sensoriamento remoto para a caracterização e monitoramento dos vários componentes de um sistema ambiental e a resposta destes às mudanças induzidas pelo homem. Monitoramento das distribuições espaciais e dinâmica temporal de sistemas ambientais.
 
·      TRATAMENTO DIGITAL DE IMAGENS -Conceituação de imagens e formatos digitais. Contextualização e hierarquização das diferentes técnicas, no domínio espacial, voltadas ao pré-processamento e realce espectral e espacial. Classificação de imagens multiespectrais. Análise dos erros de imagens classificadas. Integração de dados matriciais e vetoriais.
 
5.4. Metodologia de Ensino
           
No Plano de Ensino elaborado pelo professor, para definir a forma de desenvolvimento do conteúdo programático de cada disciplina através da especificação do conjunto de métodos e técnicas a serem operacionalizados por ele e pelos alunos, devem-se explicitar os procedimentos metodológicos de cada disciplina. Em cada disciplina os procedimentos devem estar baseados no instrumental analítico que será utilizado, compreendendo o material a ser usado para facilitar o entendimento dos assuntos tratados.
O fato de que alguns conhecimentos sejam pré-requisito para outros, obriga que ao planejar a disciplina e as metodologias se façam ligações entre as atividades e os conteúdos dos temas trabalhados, selecionando temas polêmicos de outras disciplinas para alimentar o tema.
Em todos os casos a metodologia deve estimular a participação efetiva dos alunos no desenvolvimento dos conteúdos, dando-se ênfase à relação da disciplina com o curso como um todo buscando a formação integral do profissional. O modelo de Plano de Ensino oficial da unidade é:

 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIOAMBIENTAIS -IESA-
Curso de Graduação em Ciências Geoambientais
 
PLANO DE ENSINO
 

Disciplina:
 
Código:
 
Carga Horária:
 
 
Professor responsável:
 
Ano Letivo:
 
Matriz:
 
Núcleo
 
 
Ementa:
Deve conter uma visão geral da disciplina. Pode ser descritiva ou programática.
 
Objetivos: gerais (resultados mais amplos, esperados, dos alunos quanto aos conhecimentos/habilidades/atitudes) e específicos (resultados esperados, mais imediatos com relação à interpretação de fatos, expressão de idéias, compreensão da temática, formação de conceitos, estabelecimento de relações entre o assunto estudado e conhecimentos anteriores sejam do cotidiano, sejam acadêmicos).
 
Conteúdo Programático: detalhamento dos conteúdos das aulas.
 
Metodologia: procedimentos e regras utilizados para se chegar aos objetivos, recursos didáticos e procedimentos.
 
Avaliação: Verificação se os objetivos foram alcançados, podendo ser informal para fins de diagnóstico e acompanhamento da turma ou formal para fins de atribuição de notas ou conceitos. Para cada tipo há instrumentos próprios e se a situação docente foi adequada quanto: aos objetivos, conteúdos, metodologia, relacionamento professor/aluno, procedimentos de avaliação, tempo de duração da aula.
 
Bibliografia básica: incluir todo o material bibliográfico usado no planejamento da disciplina.
 
Leitura complementar recomendada:
 

 
        No entanto, acreditamos que um plano de ensino deve conter também Sugestões para trabalhos transversais e interdisciplinares. Como o uso da palavra publicamente é a principal ferramenta do indivíduo na administração de seus conflitos com a sociedade, na prática de debates deve ser uma competência desenvolvida pelos alunos nas disciplinas, dando-lhes oportunidades para argumentar, ouvir o outro e integrar às suas reflexões diversos pontos de vista de forma inter e transdisciplinar. Assim, a educação pode dar ao cidadão/profissional das Ciências Geoambientais as noções dos conteúdos conceituais, além de proporcionar a formação de valores.
 
5.5. Sistema de avaliação dos processos de Ensino e Aprendizagem
 
Antes de qualquer coisa cabe destacar que o qualquer que seja o sistema de avaliação, este não pode ter um fim em si mesmo, mas deve servir como um meio que junto com os processos de Ensino e de Aprendizagem possa ser utilizado para seu próprio aperfeiçoamento.
A formação do Bacharel em Ciências Geoambientais deve assegurar o desenvolvimento do perfil e das habilidades apontadas neste Projeto Pedagógico de Curso para o egresso. Para que isso se cumpra, é imprescindível a existência de instrumentos de avaliação periódicos dos processos de Ensino e de Aprendizagem que possibilitem alcançar os objetivos propostos, revendo, quando for o caso, as estratégias adotadas.
            Os instrumentos de avaliação devem: abranger uma parcela significativa dos conteúdos; ser claros e compatíveis com os conteúdos da disciplina, superando a simples repetição das informações abrangentes e, que permitam a contextualização dos saberes teóricos com relação ao que será praticado profissionalmente. Os instrumentos necessários para a implantação do processo de avaliação devem constar no Plano de Ensino das disciplinas, evidenciando-se as formas de avaliar os conteúdos, as competências e as habilidades.
No que respeita à avaliação dos conteúdos podem ser utilizados os instrumentos clássicos: provas, seminários, resenhas, atividades individuais ou em grupo, análise de textos.
Com relação à avaliação das competências e habilidades profissionais, pode-se utilizar para tal fim a realização de Projetos de Pesquisa; de Relatórios de trabalho ou de estágio; da análise da própria pratica profissional; da participação em eventos científicos da área; da seleção e organização de material didático; de entrevistas; etc.
 
6. Considerações Finais
           
Conforme descrito ao longo deste projeto, com ações já encaminhadas para a adequada implementação do mesmo, para uma efetiva interdisciplinaridade entre as áreas, é fundamental a contratação de professores e servidores técnico-administrativos, bem como a ampliação do espaço físico da unidade no sentido de melhorar as condições das salas de aula e dos laboratórios.
Na perspectiva de que os alunos ingressantes no curso possam conhecer melhor o mesmo, propõe-se a realização na Semana do Calouro de uma série de encontros com estes, onde deverá ser explicada a estrutura do curso, bem como, sua organização e o PPC como um todo.
            Ao mesmo tempo, acreditamos ser importante um processo de divulgação do curso de Ciências Geoambientais junto à sociedade no sentido de fazê-lo ser conhecido, haja vista tratar-se de uma nova área de atuação profissional, em processo de construção. Esta nova graduação busca formar profissionais que consigam compreender de forma integrada a complexa, a natureza dos processos ambientais, e que de forma sistêmica e hierárquica, possam descrever, quantificar e valorar os diversos impactos de natureza antrópica, bem como projetar cenários futuros, imprescindíveis à sustentabilidade do território e de seus recursos naturais.
            Este documento foi aprovado em Reunião do Conselho Diretor do IESA em ___ de ________________ de 2008.
 

Fonte: ufg